[R-br] Tabela de contingẽncia com freq. relativa: dúvida sobre validade teste qui-quadrado

Jose Claudio Faria joseclaudio.faria em gmail.com
Segunda Outubro 31 19:32:45 BRST 2011


Em 31 de outubro de 2011 15:39, Cesar Rabak <cesar.rabak em gmail.com> escreveu:
> José Cláudio,
>
> O texto que você cita não abona o uso do teste de qui-quadrado para
> freqüências relativas.

Foi exatamente a minha interpretação!

> Se você pensar bem, isso vem da própria natureza do teste que usa a
> distribuição qui-quadrado.
>
> Imagine o famoso exemplo do número de nascimentos de crianças em dois
> hospitais: um de uma cidade pequena com dez nascimentos por semana e um de
> uma grande metrópole com cem nascimentos por semana.

O exemplo é muito bom!

> No caso da cidade pequena, numa certa semana houve seis nascimentos de
> meninas e quatro de meninos;
>
> No caso da cidade grande numa certa semana houve sessenta nascimentos de
> meninas e quarenta de meninos.
>
> embora as proporções sejam iguais, o p-valor do teste para o 1º caso é 0,52
> e para o segundo 0,045!!

No meu entendimento os testes feitos assim significam coisas diferentes:
1. Com os valores aobsolutos, testa a independência de linhas e colunas.
2. Com os dados em proporção testa a similaridade dos hospitais, ou
seja, se o nacimento de meninos e meninas independe do tamanho da
cidade.

> Conclusão: Se proporções fossem usadas, você poderia escolher o seu p-valor
> bastando escolher a base da proporção!

Não entendi muito bem a frase acima... poderia explanar de outra forma?

> meus 0,0199....

Nas esquinas da vida qualquer contribuição já alegra o dia...

Ivan,

Aproveitando o gancho do Cesar:
Acho que é mais por ai: o objetivo é testar a distribuição dos
estágios vegetativos de 4 ambientes (2 hospitais no exemplo do cesar)
(que são muito diferentes em termos de tamanho e abundância absoluta)
em relação a 4 variáveis preditoras (os estágios vegetativos). Ou
seja, o que importa é saber, independente do tamanho do ambiente
(cidade no exemplo do Cesar), se a distribuição dos estágios (meninos
e meninas no exemplo do Cesar) diferem ou não.

Ab,
-- 
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Jose Claudio Faria
Estatistica - Prof. Pleno
UESC/DCET/Brasil
joseclaudio.faria at gmail.com
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