[R-br] Dúvida para obtenção do poder do teste

Olympio Neto olympiotneto em gmail.com
Quarta Abril 27 11:02:18 BRT 2011


Estou trabalhando em um dos casos em que pretendo conhecer o poder do teste
com um modelo longitudinal. Como a estrutura do experimento foi complexa,
acho que o bootstrap não-paramétrico é melhor neste aspecto. Eu selecionaria
os indivíduos e estes já trariam consigo as covariáveis envolvidas. Eu já
até fiz dessa maneira e o que me chamou a atenção foi o baixo poder do
teste. Eu questionei se estava trilhando o caminho certo, e pelo que vi,
estou.

Prof. Paulo, o que aconteceu foi que neste estudo não houve diferença
significativa entre os dois tratamentos envolvidos, cujas medidas eram
obtidas da unidade amostral em 5 tempos distintos. Assim, calculando o poder
do teste, após 300 replicações da amostra sob o modelo de escolha, foi algo
em torno de 18%, o que é baixíssimo. Agora, quando observo o efeito do tempo
(que foi significativo), o poder sobe para quase 85%. Eu achei discrepante
pelo fato do tratamento dar baixo poder (o fator não é significativo).
Esperaria que fosse algo semelhante.

Vou fazer a mesma coisa para a correlação intra-classe. Aí seria fácil fazer
o bootstrap paramétrico porque a estrutura dos dados é mais simples. Uma
normal multivariada já resolve.

Muito obrigado pelas dicas. Serão muito úteis.

Abraços

Olympio



Em 27 de abril de 2011 09:37, Paulo Justiniano <paulojus em leg.ufpr.br>escreveu:

> Olympio
>
> nao tenho uma respsta especifica e talvez para isto sejam necesários mais
> detalhes mas aqui vao algumas consideracoes para iniciar
> . na 1a opcao vc tem um bootstrap nao parametrico enquanto na segunda voce
> teria o parametrico, e como observou, necessitaria assumir
> alguma distribuição para fazer a reamostragem.
> Portanto o segundo caso é mais flexivel pois ao assumir o modelo voce ganha
> informação extra e nao impoe limites a variar o tramanho da amostra, o que
> no segundo caso pode ser mais restritivo dependendo do numero de unidades
> que voce tem (mesmo sendo com reposicao) . O primeiro é menos dependente de
> tais pressupostos mas seria necessario ver a possibilidade de replicar.
> Dificil dizer qual seria universalmente melhor, isto depende da estrutura
> dos dados e do experimento, o que se quer avaliar etc
>
> Portanto me parece que a partir vc teria que dar uma olhada nos metodos
> e avalia-los dentro do contxto do seu experimento
>
>
>
> On Wed, 27 Apr 2011, Olympio Neto wrote:
>
>  Pessoal, bom dia.
>>
>>   Estou com uma dúvida. Pretendo calcular o poder do teste via simulação
>> para dados de correlação intra-classe. Que eu saiba, não existe um método
>> formal para isso. Assim, como pretendo fazê-lo via simulação gostaria de
>> saber o seguinte: Devo replicar a amostra que tenho (como é feito no
>> bootstrap) e tomar o número de vezes em que o teste foi menor que meu nível
>> de significância, ou estes dados devem ser gerados aleatoriamente? O
>> problema é que não há uma distribuição evidente para estes dados.
>>   Outra coisa, se for utilizar os dados que já disponho, posso alterar o
>> número de elementos na reamostragem para verificar o efeito do tamanho da
>> amostra no poder do teste e a fim de gerar um gráfico? Por exemplo, a
>> amostra tem 100 avaliações, quero saber o poder do teste com 10, 30, 70 e
>> 90, além das 100... é incorreto proceder dessa maneira?
>>
>> Muito obrigado pela atenção.
>>
>> Olympio
>>
>>
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