Re: [R-br] Movimento Valorização do profissional de Estatística, já!
E esclarecer que: um software de geoprocessamento não tem estatística, tem estatística básica e conglomerados. Um bioestatístico não é estatístico, é bioestatístico. Um econometrista não é estatístico, é econometrista. Um economista que sabe modelos matemáticos e econômicos, e que de modelos estatísticos só teve uma disciplina de regressão e Séries Temporais, só sabe regressão e Séries Temporais, pelo menos em que se formou. Pela grade de formação dele, não sabe mais, não sabe inferência, amostra, etc. Quem sabe amostra por cotas é porque não sabe amostra probabilística, e eu não tenho coragem de discutir a validade da aleatoriedade, sem fazer um doutorado antes sobre isso. Um estatístico necessariamente mexe com bases, e muitos com BIG DATA, outro profissional que trabalha com BIG DATA necessariamente não é um estatístico. Se as pessoas, a ciência, valoriza tanto a estatística, não vamos deixar acontecer um sequestro mal feito, e valorizá-la também. Abçs. Richard Em 23/11/12, Richard Santos<jamesrichardsantos@gmail.com> escreveu:
Caros,
Devido aos comentários recentes e conclusões, que tal, quem concordar, inclusive tendo em vista o ANO INTERNACIONAL DA ESTATÍSTICA, em 2013, lançarmos o movimento "valorização do profissional de Estatística já"?
Esse movimento contemplaria:
- Só repetindo, de novo, acolher e valorizar os outros profissionais que se especializam em alguma técnica estatística, mas não os confundir com estatístico, e, mesmo assim, corrigi-los quando acharmos preciso. - Parabenizar as instituições que fazem concurso para Estatístico e vagas privadas que contemplam o estatístico, quando o trabalho for em sua maioria fazer estatística; - Motivar o trabalho em equipe, economista, com estatístico, com engenheiro, com TI, com cientista social, etc; - Motivar os estatísticos a fazerem o concurso de Analista Geral existentes atualmente no IPEA e no IBGE, e para nos fortalecer lá dentro, fazendo frente aos economistas; - Definir estatístico, na regulamentação: graduação, outro profissional que tenha pós em estatística? Matemática com pós em estatística? Economista com pós em estatística? Manter a definição de estatístico e técnico em estatística; - conscientizar nos cursos de Estatística básica, nos mini-cursos, etc; - Fazer marketing à sociedade, à sociedade civil, aos empregadores e intelectuais brasileiros com relação à Estatística e ao profissional de estatística; - Só repetindo, de novo, acolher e valorizar os outros profissionais que se especializam em alguma técnica estatística, mas não os confundir com estatístico, e, mesmo assim, corrigi-los quando acharmos preciso.
Porque se um dia no Brasil a estatística virar uma coisa que qualquer um pode fazer ou se virar totalmente "promíscua", eu só recomendo livros, ensino quais botões apertar, e não mudo de país não, eu vou fazer outra coisa, aqui no Brasil mesmo, rs.
Abraços, Att. Richard Estatístico - CONRE 1
Se estatístico é quem faz estatística, então (da teoria de amostragem e de inferência) se Estatística é uma função da amostra, Estatístico é quem inventa novas estatísticas e/ou encontra a distribuição (de probabilidade) dessas. Se estatístico é quem analisa dados, então há mais estatísticos que advogados... Att. Elias T. Krainski ----- Mensagem original -----
De: Richard Santos <jamesrichardsantos@gmail.com> Para: r-br <r-br@listas.c3sl.ufpr.br> Cc: Enviadas: Sexta-feira, 23 de Novembro de 2012 15:27 Assunto: Re: [R-br] Movimento Valorização do profissional de Estatística, já!
E esclarecer que: um software de geoprocessamento não tem estatística, tem estatística básica e conglomerados. Um bioestatístico não é estatístico, é bioestatístico. Um econometrista não é estatístico, é econometrista. Um economista que sabe modelos matemáticos e econômicos, e que de modelos estatísticos só teve uma disciplina de regressão e Séries Temporais, só sabe regressão e Séries Temporais, pelo menos em que se formou. Pela grade de formação dele, não sabe mais, não sabe inferência, amostra, etc. Quem sabe amostra por cotas é porque não sabe amostra probabilística, e eu não tenho coragem de discutir a validade da aleatoriedade, sem fazer um doutorado antes sobre isso. Um estatístico necessariamente mexe com bases, e muitos com BIG DATA, outro profissional que trabalha com BIG DATA necessariamente não é um estatístico. Se as pessoas, a ciência, valoriza tanto a estatística, não vamos deixar acontecer um sequestro mal feito, e valorizá-la também. Abçs. Richard
Em 23/11/12, Richard Santos<jamesrichardsantos@gmail.com> escreveu:
Caros,
Devido aos comentários recentes e conclusões, que tal, quem concordar, inclusive tendo em vista o ANO INTERNACIONAL DA ESTATÍSTICA, em 2013, lançarmos o movimento "valorização do profissional de Estatística já"?
Esse movimento contemplaria:
- Só repetindo, de novo, acolher e valorizar os outros profissionais que se especializam em alguma técnica estatística, mas não os confundir com estatístico, e, mesmo assim, corrigi-los quando acharmos preciso. - Parabenizar as instituições que fazem concurso para Estatístico e vagas privadas que contemplam o estatístico, quando o trabalho for em sua maioria fazer estatística; - Motivar o trabalho em equipe, economista, com estatístico, com engenheiro, com TI, com cientista social, etc; - Motivar os estatísticos a fazerem o concurso de Analista Geral existentes atualmente no IPEA e no IBGE, e para nos fortalecer lá dentro, fazendo frente aos economistas; - Definir estatístico, na regulamentação: graduação, outro profissional que tenha pós em estatística? Matemática com pós em estatística? Economista com pós em estatística? Manter a definição de estatístico e técnico em estatística; - conscientizar nos cursos de Estatística básica, nos mini-cursos, etc; - Fazer marketing à sociedade, à sociedade civil, aos empregadores e intelectuais brasileiros com relação à Estatística e ao profissional de estatística; - Só repetindo, de novo, acolher e valorizar os outros profissionais que se especializam em alguma técnica estatística, mas não os confundir com estatístico, e, mesmo assim, corrigi-los quando acharmos preciso.
Porque se um dia no Brasil a estatística virar uma coisa que qualquer um pode fazer ou se virar totalmente "promíscua", eu só recomendo livros, ensino quais botões apertar, e não mudo de país não, eu vou fazer outra coisa, aqui no Brasil mesmo, rs.
Abraços, Att. Richard Estatístico - CONRE 1
_______________________________________________ R-br mailing list R-br@listas.c3sl.ufpr.br https://listas.inf.ufpr.br/cgi-bin/mailman/listinfo/r-br Leia o guia de postagem (http://www.leg.ufpr.br/r-br-guia) e forneça código mínimo reproduzível.
Fazer amostra, hoje em dia, a minha sobrinha de 2 anos está fazendo. Eu repito que vejo dificuldade nos melhores engenheiros, economistas e físicos, quando vemos a fundo o que eles estão fazendo, e nas melhores instituições. Encontrei erro grave escondido, e não percebido por eles, em 95% dos trabalhos que participei e vi. É por isso que eu falo. Da realidade que eu tenho contato. E uma coisa que me preocupa. Até o Excel faz amostra, o Excel é um estatístico!!!! Em 23/11/12, Elias T. Krainski<eliaskrainski@yahoo.com.br> escreveu:
Se estatístico é quem faz estatística,
então (da teoria de amostragem e de inferência) se Estatística é uma função da amostra,
Estatístico é quem inventa novas estatísticas e/ou
encontra a distribuição (de probabilidade) dessas.
Se estatístico é quem analisa dados,
então há mais estatísticos que advogados...
Att.
Elias T. Krainski
----- Mensagem original -----
De: Richard Santos <jamesrichardsantos@gmail.com> Para: r-br <r-br@listas.c3sl.ufpr.br> Cc: Enviadas: Sexta-feira, 23 de Novembro de 2012 15:27 Assunto: Re: [R-br] Movimento Valorização do profissional de Estatística, já!
E esclarecer que: um software de geoprocessamento não tem estatística, tem estatística básica e conglomerados. Um bioestatístico não é estatístico, é bioestatístico. Um econometrista não é estatístico, é econometrista. Um economista que sabe modelos matemáticos e econômicos, e que de modelos estatísticos só teve uma disciplina de regressão e Séries Temporais, só sabe regressão e Séries Temporais, pelo menos em que se formou. Pela grade de formação dele, não sabe mais, não sabe inferência, amostra, etc. Quem sabe amostra por cotas é porque não sabe amostra probabilística, e eu não tenho coragem de discutir a validade da aleatoriedade, sem fazer um doutorado antes sobre isso. Um estatístico necessariamente mexe com bases, e muitos com BIG DATA, outro profissional que trabalha com BIG DATA necessariamente não é um estatístico. Se as pessoas, a ciência, valoriza tanto a estatística, não vamos deixar acontecer um sequestro mal feito, e valorizá-la também. Abçs. Richard
Em 23/11/12, Richard Santos<jamesrichardsantos@gmail.com> escreveu:
Caros,
Devido aos comentários recentes e conclusões, que tal, quem concordar, inclusive tendo em vista o ANO INTERNACIONAL DA ESTATÍSTICA, em 2013, lançarmos o movimento "valorização do profissional de Estatística já"?
Esse movimento contemplaria:
- Só repetindo, de novo, acolher e valorizar os outros profissionais que se especializam em alguma técnica estatística, mas não os confundir com estatístico, e, mesmo assim, corrigi-los quando acharmos preciso. - Parabenizar as instituições que fazem concurso para Estatístico e vagas privadas que contemplam o estatístico, quando o trabalho for em sua maioria fazer estatística; - Motivar o trabalho em equipe, economista, com estatístico, com engenheiro, com TI, com cientista social, etc; - Motivar os estatísticos a fazerem o concurso de Analista Geral existentes atualmente no IPEA e no IBGE, e para nos fortalecer lá dentro, fazendo frente aos economistas; - Definir estatístico, na regulamentação: graduação, outro profissional que tenha pós em estatística? Matemática com pós em estatística? Economista com pós em estatística? Manter a definição de estatístico e técnico em estatística; - conscientizar nos cursos de Estatística básica, nos mini-cursos, etc; - Fazer marketing à sociedade, à sociedade civil, aos empregadores e intelectuais brasileiros com relação à Estatística e ao profissional de estatística; - Só repetindo, de novo, acolher e valorizar os outros profissionais que se especializam em alguma técnica estatística, mas não os confundir com estatístico, e, mesmo assim, corrigi-los quando acharmos preciso.
Porque se um dia no Brasil a estatística virar uma coisa que qualquer um pode fazer ou se virar totalmente "promíscua", eu só recomendo livros, ensino quais botões apertar, e não mudo de país não, eu vou fazer outra coisa, aqui no Brasil mesmo, rs.
Abraços, Att. Richard Estatístico - CONRE 1
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