Senhores, ajustei um glm com família binommial e link logit, onde minha variável resposta é a probabilidade do evento (chamadas telefônicas repetidas em 24hs / total de chamadas telefônicas), obtidos a aprtir de um aggregate em um banco de dados com informação de telefones. A minha varíavel independente é um fator (UF), Não estou conseguindo interpretar os coeficientes do meu modelo. tenho 27 coef, devido ao meu fator ser UF +1 intercepto. Alguém pode me dar uma força? Abs. -- Vinicius Brito Rocha. Estatístico e Atuário, Mestre em Pesquisa Operacional www.aplicademic.blogspot.com http://twitter.com/viniciusbritor "Não se preocupe muito com as suas dificuldades em Matemática, posso assegurar-lhe que as minhas são ainda maiores." - Albert Einstein.
Vinicius, UF é unidade federativa? É uma categórica então? Sendo assim, as estimativas são (intercept)=valor para um estado de referência (normalmente o primeiro em ordem alphanumérica, Acre, AC), os demais são as diferenças com relação à categoria de referência (se você estiver usando o contraste padrão, contr.treatment). À disposição. Walmes. ========================================================================== Walmes Marques Zeviani LEG (Laboratório de Estatística e Geoinformação, 25.450418 S, 49.231759 W) Departamento de Estatística - Universidade Federal do Paraná fone: (+55) 41 3361 3573 VoIP: (3361 3600) 1053 1173 e-mail: walmes@ufpr.br twitter: @walmeszeviani homepage: http://www.leg.ufpr.br/~walmes linux user number: 531218 ==========================================================================
Walmes, vc está correto UF= Unidade federativa escrevi assim: reg=glm(evento/total~UF,family=Binomial(link=logit)) pensei em talvez escrever sem intercepto: reg=glm(evento/total~UF-1,family=Binomial(link=logit)) Minha dúvida na verdade é interpretar o exp(coef1), que no caso é um nível do meu fator UF. Por exemplo se meu b1=SP Exe. exp(SP)=33 para cada 1 ocorrência no estado de SP tenho mais 33 vezes chance do meu evento se repetir?! esta é minha dúvida. Espero ter sido claro. Abs e muito obrigado. Em 15 de agosto de 2011 23:35, Walmes Zeviani <walmeszeviani@gmail.com>escreveu:
Vinicius,
UF é unidade federativa? É uma categórica então? Sendo assim, as estimativas são (intercept)=valor para um estado de referência (normalmente o primeiro em ordem alphanumérica, Acre, AC), os demais são as diferenças com relação à categoria de referência (se você estiver usando o contraste padrão, contr.treatment).
À disposição. Walmes.
========================================================================== Walmes Marques Zeviani LEG (Laboratório de Estatística e Geoinformação, 25.450418 S, 49.231759 W) Departamento de Estatística - Universidade Federal do Paraná fone: (+55) 41 3361 3573 VoIP: (3361 3600) 1053 1173 e-mail: walmes@ufpr.br twitter: @walmeszeviani homepage: http://www.leg.ufpr.br/~walmes linux user number: 531218 ==========================================================================
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-- Vinicius Brito Rocha. Estatístico e Atuário, Mestre em Pesquisa Operacional www.aplicademic.blogspot.com http://twitter.com/viniciusbritor "Não se preocupe muito com as suas dificuldades em Matemática, posso assegurar-lhe que as minhas são ainda maiores." - Albert Einstein.
Em 16/8/2011 13:59, Vinicius Brito Rocha escreveu:
Walmes, vc está correto UF= Unidade federativa escrevi assim: reg=glm(evento/total~UF,family=Binomial(link=logit)) pensei em talvez escrever sem intercepto:
reg=glm(evento/total~UF-1,family=Binomial(link=logit))
Minha dúvida na verdade é interpretar o exp(coef1), que no caso é um nível do meu fator UF. Por exemplo se meu b1=SP Exe. exp(SP)=33 para cada 1 ocorrência no estado de SP tenho mais 33 vezes chance do meu evento se repetir?! esta é minha dúvida. Espero ter sido claro.
Vinicius, Sei que esta proposição poder-lhe-á parecer a oferta de ler "Como aproveitar bem sua infância" aos vinte e cinco anos de idade, mas acho que você tem muito a aproveitar do material disponível neste link: http://www.ime.usp.br/~giapaula/mlgs.html em particular o livro http://www.ime.usp.br/~giapaula/texto_2010.pdf No meu escritório, faço todo mundo que vai trabalhar com MLGs lê-lo e passar pelos slides (disponíveis num link da página indicada). HTH -- Cesar Rabak GNU/Linux User 52247. Get counted: http://counter.li.org/
Vinícius, Até onde conheço a glm() você deve especificar o modelo assim glm(cbind(evento, total-evento)~ ...) ou seja, tem que ser uma matriz de duas colunas, na primeira o número de sucessos, na segunda o número de fracassos. Você está passando a razão sucesso/total que retorna um número entre 0 e 1 mas que pode conduzir à resultados totalmente diferentes, principalmente se o total de ensaios não é o mesmo. Isso porque é diferente ter 1 sucesso em 3 tentativas de ter 100 sucessos em 300 tentativas. O total de ensaios funciona como peso na estimação dos parâmetros e por isso você deve declarar adequadamente o modelo. À disposição. Walmes. ========================================================================== Walmes Marques Zeviani LEG (Laboratório de Estatística e Geoinformação, 25.450418 S, 49.231759 W) Departamento de Estatística - Universidade Federal do Paraná fone: (+55) 41 3361 3573 VoIP: (3361 3600) 1053 1173 e-mail: walmes@ufpr.br twitter: @walmeszeviani homepage: http://www.leg.ufpr.br/~walmes linux user number: 531218 ==========================================================================
Em 16/8/2011 14:49, Walmes Zeviani escreveu:
Vinícius,
Até onde conheço a glm() você deve especificar o modelo assim
glm(cbind(evento, total-evento)~ ...)
ou seja, tem que ser uma matriz de duas colunas, na primeira o número de
Walmes, Na verdade a redação mais adequada para sua frase acima seria "pode ser uma matriz de duas colunas", ou seja pode também ser, mas não é a única forma. Para detalhes vejam o primeiro parágrafo do help da glm em "Details". -- Cesar Rabak GNU/Linux User 52247. Get counted: http://counter.li.org/
Muito obrigado a ambos pela ajuda. Em 16 de agosto de 2011 14:49, Walmes Zeviani <walmeszeviani@gmail.com>escreveu:
Vinícius,
Até onde conheço a glm() você deve especificar o modelo assim
glm(cbind(evento, total-evento)~ ...)
ou seja, tem que ser uma matriz de duas colunas, na primeira o número de sucessos, na segunda o número de fracassos. Você está passando a razão sucesso/total que retorna um número entre 0 e 1 mas que pode conduzir à resultados totalmente diferentes, principalmente se o total de ensaios não é o mesmo. Isso porque é diferente ter 1 sucesso em 3 tentativas de ter 100 sucessos em 300 tentativas. O total de ensaios funciona como peso na estimação dos parâmetros e por isso você deve declarar adequadamente o modelo.
À disposição. Walmes.
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-- Vinicius Brito Rocha. Estatístico e Atuário, Mestre em Pesquisa Operacional www.aplicademic.blogspot.com http://twitter.com/viniciusbritor "Não se preocupe muito com as suas dificuldades em Matemática, posso assegurar-lhe que as minhas são ainda maiores." - Albert Einstein.
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