
Olá André, A política do MEC, acertada, é a contratação de doutores. Portanto, você tem razão em afirmar que mestrado não serve para a docência em IES Federais. Mas, existem exceções, como áreas carente de profissionais doutores ou áreas em que não é comum o doutorado (medicina, por exemplo), ou em regiões pouco atrativas. Nesses casos, contrata-se mestres. Veja o que diz a Lei 12.772/2012, que dispõe sobre a carreira docente: Art. 8º O ingresso na Carreira de Magistério Superior ocorrerá sempre no primeiro nível de vencimento da Classe A, mediante aprovação em concurso público de provas e títulos. (...) § 1º O concurso público de que trata o caput tem como requisito de ingresso o título de doutor na área exigida no concurso. (...) § 3º A IFE poderá dispensar, no edital do concurso, a exigência de título de doutor, substituindo-a pela de título de mestre, de especialista ou por diploma de graduação, quando se tratar de provimento para área de conhecimento ou em localidade com grave carência de detentores da titulação acadêmica de doutor, conforme decisão fundamentada de seu Conselho Superior. Veja que para contratar mestre deve-se fundamentar a decisão e esta deve ser aprovada pelo Colegiado Superior (CONSU, CU, CONSUNI, etc...). Laia On 15/01/15 at 09:03am, andrebvs@bol.com.br wrote:
Tenho notado em inúmeros editais no que diz respeito a concurso para docente em universidades públicas, que dificilmente abrem concurso para Prof. Assistente na área da estatística, então, que motivação existe para se fazer mestrado? porque não eliminam a pós-graduação em nível "mestrado" e consideram apenas o doutorado como pós-graduação? Se continuar assim, acredito que mestre em estatística não terá mais vez em concurso público em algum futuro próximo. André!
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-- Marcelo