Bom dia,
Primeiramente acho importante analisar os tipos de variáveis para ver que tipos de análises podem ser feitas.
Há
um problema no formato das categorias IDA, TGE, NAL e NAS, que são
dados numéricos mas já foram sumarizados em categorias (dados
categóricos). O resultado é que com isso temos menor poder de análise.
Quanto
à variabilidade dos dados, as variáveis SEX, FPO, EES, ESJ, IJS, DBY e
GBY (última coluna) possuem variabilidade muito baixa. Assim, como você
disse, isso também reduz o poder de análise.
O
ideal seria pedir os dados novamente em um novo formato, sem as
sumarizações citadas nas variáveis IDA, TGE, NAL e NAS para ampliar o
número de análise possíveis. Se não for viável, o que você pode fazer é
cruzar variáveis como SEX, IDA, TGE, NAS e NAL com aquelas cuja resposta
foi sim e não e fazer um teste qui-quadrado para verificar a
independência delas para poder tirar conclusões.
Por fim, idealmente aquelas variáveis com baixa variabilidade (SEX, FPO, EES, ESJ, IJS, DBY e GBY) deveriam ser desconsideradas, deixando apenas REL e RBY para serem comparadas com IDA, TGE, NAL e NAS, além das comparações entre si no grupo de variáveis IDA, TGE, NAL e NAS.
Minha
posição é a seguinte: se isso for suficiente para responder sua
pergunta de pesquisa , apesar das limitações apontadas, sua análise é
possível, caso contrário peça um novo conjunto de dados mais adequado ou
informe os problemas (provavelmente devido à formulação do
questionário).
Espero ter dado minha contribuição, e caso a opinião
profissional de vocês divergir de algum ponto que comentei, por favor se manifestem para
complementar e/ou contribuir com a resposta do Professor Elias Carvalho.
att,
Rodrigo
Doutorando em Estudos Linguísticos
Universidade Federal de Minas Gerais