Leonardo,É possível quase concordar como você!Mas para a concordância total, temos que colocar na mesa o seguinte:A hipótese nula é verdadeira ou falsa?No caso de uma tabela de contingência 2x2 (a do OP) a nula é que não há "associação" entre as duas variáveis categóricas, ou seja as proporções das colunas (ou linhas) espelham as proporções das margens.Como a tabela é uma amostragem do mundo ("a população sob estudo") espera-se variações nos valores das células que difiram das proporções "reais" e por isso faz-se o teste estatístico.No caso de o efeito ser forte e a hipótese nula ser falsa a afirmação acima não seria totalmente verdadeira...Quanto à proposição " Acho mais produtivo estimar a dis/concordância, sem perder de vista a precisão da estimativa." o problema, é que "the devil is in the detail" como atestam as 'n' tentativas dos nossos antepassados (desde Yule na déc. dos dez do século passado, até o Gwet [de quem comprei o librito há um tempo atrás]), de definir a [medida da] "dis/concordância"!Só para ficar nas medidas citadas nesta "trédi": o Kappa de Cohen sofre do paradoxo citado pelo Pedro, o valor-p per se não é medida dessa natureza, o OR ou RR não está claro se se aplica ao caso do OP ou não (ele precisa nos dizer como os dados foram colhidos e qual a interpretação para a tabela), as medidas de associação, precisam ser interpretadas com cuidado, por isso passei os links...Ademais, uma questão de ordem aqui (que de novo somente o OP poderia elucidar): o modelo para se usar o índice de concordância (dos quais o Kappa é um dos exemplos) só se aplicaria se uma das variáveis categóricas estivesse classificando o resultado da outra, o que me parece impossível para os micro-organismos (a menos que a tabela indique se eles preferem a companhia do outro, por exemplo), eu entendi a tabela como uma outra instância do famoso exemplo de Snee para associação entre cor de cabelo e cor dos olhos (os dados desse exemplo existem no R no dataset "HairEyeColor").HTH--Cesar Rabak2015-11-06 17:36 GMT-02:00 Leonardo Ferreira Fontenelle <leonardof@leonardof.med.br>:Dada uma amostra suficientemente pequena não haverá diferença estatisticamente significativa, e dada uma amostra suficientemente grande haverá diferença estatisticamente significativa, não importa o quanto os métodos concordem ou discordem. Acho mais produtivo estimar a dis/concordância, sem perder de vista a precisão da estimativa.Em Sex 6 nov. 2015, às 16:01, Cesar Rabak escreveu:Embora tardiamente, gostaria de fazer um comentário sobre seu problema.Se a questão é a comparação da eficiência das técnicas, por que não simplesmente compará-las e ver se há significância estatística na diferença?2015-10-28 11:17 GMT-02:00 André Lucas de Oliveira Moreira <andremoreirazoo@gmail.com>:Obrigado Pedro, vou pesquisar mais sobre o Gewtt AC1.Abraços,AndréEm 27 de outubro de 2015 14:13, Pedro Emmanuel Alvarenga Americano do Brasil <emmanuel.brasil@gmail.com> escreveu:Andre,O Kappa para dois "raters" é muito simples.É a concordância das observações alem do acaso. Pessoalmente não gosto do Kappa por conta do paradoxo do Kappa.O cara que fez esse sitio fez o melhor livro que ja lia respeito de concordâncias. Ele sugere uma estatistica que não por acaso tem o nome dele. Gewtt AC1.Mas se voce quiser conduzir um kappa o seguinta função é a melhor que já usei, inclusive consegue analisar dados de multirater multireader.epicalc::kapoutras funções tambem legais.epiR::epi.kappaepibasix::epiKappaNO pacote irr também ha varias funções de kappa e outras estatisticas de concordância. Esse pacote é dedicado somente a estatísticas de concordância e confiabilidade.Abraço,Pedro BrasilEm 26 de outubro de 2015 13:02, André Lucas de Oliveira Moreira <andremoreirazoo@gmail.com> escreveu:Olá pessoal, tudo bem?Aqui no trabalho, pela primeira vez me deparei com uma situação em que é necessário comparar a eficiência de técnicas que detectam que uma mesma espécie de parasita. A principio não sabia qual seria o melhor teste para verificar isso, mas me falaram pela primeira vez do kappa. Então tenho buscado sobre o assunto. Porém, nos livros que eu tive acesso fala disso muito rapidamente e não me deram segurança suficiente para executar no R e interpretar os resultados.Pensando que tenho resultados categóricos (presença e ausência dos parasitos para ambas técnicas), qual seria a melhor forma de analisar isso, melhor pacote e função? Também preciso do valor de p. Seria muito útil se alguém indicasse um tutorial e também algum material teórico que me dê mais segurança no uso desta técnica.Agradecido,André--MSc. André Lucas de O. Moreira
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