<div dir="ltr">Você nunca conseguirá <u>testar</u> a normalidade em uma correlação. . .<div><br></div><div>E o uso do método de Spearman <b>não</b> é para dados não normais (<i>apenas</i>) mas sim para dados cuja medida não seja intervalar e a única forma de interpretar as diferenças seja via postos (<i>ranks</i> na língua de Shakespeare).</div><div><br></div><div>O que seria possível fazer do ponto de vista teórico (como já respondido por outros) seria testar a distribuição dos seus dados para normalidade, mas isso é uma grande bobagem do ponto de vista epistemológico, como se pode demonstrar por um simples exemplo:</div><div><br></div><div>Um experimentador¹ submete uma barra de um determinado material suspensa em dois apoios, um fixo e um livre, ambos de materiais refratários e de baixa condução de calor, para diminuir erros sistemáticos, e por meio de marcas na extremidade livre e um aparelho óptico que amplia essa observação submete a barra a uma centena de medidas de temperatura fazendo o levantamento de cem pares de dados temperatura x dilatação.</div><div><br></div><div>SE você plotar, fizer qualquer um dos testes propostos para normalidade, etc. Nenhuma das duas "distribuições" de dados seria nada que se assemelhe à gaussiana (<i>Normal</i>).</div><div><br></div><div><b>Entretanto</b> o valor do coeficiente de dilatação térmica determinado, usando a teoria dos erros que afirma que os desvios experimentais nas medidas se distribuem conforme a curva normal de Gauss, será perfeitamente correto!!</div><div><br></div><div>No exemplo acima, deliberadamente fugi do problema da questão outra sobre correlação indicar ou não causação, porque o procedimento experimental por si dirime essa dúvida (ele é "intervencional²" por desenho).</div><div><br></div><div>Então como a resposta acima pode te ajudar?</div><div><br></div><div><font size="4">Obviamente apontado para o caminho correto.</font></div><div><br></div><div>A forma de você examinar a sua correlação é examinar a distribuição dos <u>resíduos</u> da correlação, e IMNSHO melhor que usar as pajelanças de "testes" de normalidade que dão uma sensação de segurança igual a amuletos para quem tem medo de viajar de navio, é o uso das técnicas gráfica do diagnóstico da correlação.</div><div><br></div><div>No R para regressão linear, a qual o testes <font face="monospace">corr.test</font> é decorrente, o simples comando <font face="monospace">plot</font> no objeto retornado pela sua regressão mostrará quatro (por defeito) dos seis testes gráficos da sua regressão e você poderá analisar a floresta como um todo para decidir se a análise estatística lhe ajuda a construir sua tese ou a rejeitar a hipótese.</div><div><br></div><div>HTH</div><div>--</div><div>Cesar Rabak</div><div><br></div><div>[1] Para quem conhece, descrevo em resumo a denominada experiência de Laplace. Aliás, Laplace junto com Gauss são reconhecidos como os desenvolvedores da teoria (da distribuição) dos erros cuja curva leva, em geral o nome do segundo, mas em muitas obras na Europa inclui ambos os pensadores.</div><div><br></div><div>[2] <span style="font-weight:bold;color:rgb(95,99,104);font-family:arial,sans-serif;font-size:14px">Intervencional</span><span style="color:rgb(77,81,86);font-family:arial,sans-serif;font-size:14px">. O pesquisador não se limita à simples observação, mas interfere pela exclusão, inclusão ou modificação de um determinado fator. <a href="https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-86502005000800002">Desenhos de pesquisa</a>, consultado 27 de maio de 2020.</span></div></div><br><div class="gmail_quote"><div dir="ltr" class="gmail_attr">On Wed, May 27, 2020 at 3:09 PM Rodrigo Zucaratto por (R-br) <<a href="mailto:r-br@listas.c3sl.ufpr.br">r-br@listas.c3sl.ufpr.br</a>> wrote:<br></div><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0px 0px 0px 0.8ex;border-left:1px solid rgb(204,204,204);padding-left:1ex"><div dir="ltr">Prezados,<div><br></div><div>Estou com uma duvida em relação ao teste de correlação. Quando faço uma correlação, não ha uma relação de causa e efeito (até aqui entendo). No entanto, estou querendo avaliar a inluência de variáveis ambientais (temperatura e pluviosidade) na fenologia de uma palmeira. To fazendo a correlação usando a função "cor.test". Um dos argumentos na função é method=pearson (normalidade) ou method=sperman (dados sem normalidade). Gostaria de saber como testo a normalidade em uma correlação, alguem pode ajudar?</div><div><br></div><div>Abraços </div><div><br clear="all"><div><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div dir="ltr"><div><font face="comic sans ms, sans-serif"><b>Rodrigo Zucaratto</b></font></div><div><font face="comic sans ms, sans-serif"><br></font></div><div><font face="comic sans ms, sans-serif">Bacharel em Ciências Biológicas</font></div><div><font face="comic sans ms, sans-serif">Mestre em Ciências - Conservação da Natureza</font></div><div><font face="comic sans ms, sans-serif">Doutor em Ecologia e Evolução</font></div><div><span style="font-family:"comic sans ms",sans-serif;font-size:12.8px">Laboratório de Ecologia de Mamíferos - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ</span><font face="comic sans ms, sans-serif"><br></font></div>
<div><font face="comic sans ms, sans-serif">Laboratório de Ecologia e Conservação de Florestas - LECF - UFRuralRJ</font></div><div><span style="font-family:"comic sans ms",sans-serif;font-size:12.8px">Currículo: </span><a href="http://lattes.cnpq.br/2138780069263641" style="font-family:"comic sans ms",sans-serif;font-size:12.8px" target="_blank">http://lattes.cnpq.br/2138780069263641</a><br></div><div><br></div><div><font face="comic sans ms, sans-serif">BSc - Biology</font></div><div><font face="comic sans ms, sans-serif">MSc - Nature Conservation</font></div><div><font face="comic sans ms, sans-serif">PhD - Ecology and Evolution</font></div><div><span style="font-family:"comic sans ms",sans-serif;font-size:12.8px">Mammalian Ecology Lab - Rio de Janeiro </span><span style="font-family:"comic sans ms",sans-serif;font-size:12.8px">State University</span><span style="font-family:"comic sans ms",sans-serif;font-size:12.8px"> - UERJ</span></div><div><font face="comic sans ms, sans-serif">Ecology and Conservation Forests Lab - LECF </font><span style="font-family:"comic sans ms",sans-serif;font-size:12.8px">- Federal Rural University of Rio da Janeiro</span></div><div><span style="font-size:12.8px;font-family:"comic sans ms",sans-serif">Curriculum: </span><a href="http://lattes.cnpq.br/2138780069263641" style="font-size:12.8px;font-family:"comic sans ms",sans-serif" target="_blank">http://lattes.cnpq.br/2138780069263641</a><span style="font-size:12.8px;font-family:"comic sans ms",sans-serif"> </span><br></div><div><span style="font-size:12.8px;font-family:"comic sans ms",sans-serif"><br></span></div><div><font face="comic sans ms, sans-serif"><span style="font-size:12.8px"><a href="https://scholar.google.com/citations?view_op=list_works&hl=en&user=on_Y4WYAAAAJ" target="_blank">https://scholar.google.com/citations?view_op=list_works&hl=en&user=on_Y4WYAAAAJ</a></span></font><br></div><div><br></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>
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