<div dir="ltr"><div class="gmail_default" style="font-family:trebuchet ms,sans-serif">Tecnicamente essa é um estudo observacional e não experimental. Pela sua descrição, você tem dois níveis para fator altitude, mas apenas uma unidade de cada nível (única repetição). Nessa unidade você tem 4 níveis de sistema, mas também apenas uma unidade de cada nível (única repetição). Dentro de cada sistema você tem 3 repetições por profundidade. Então o que ocorre é que você não tem repetição genuína de latitude e nem repetição genuína de sistema. É claro que isso não impede de você analisar os dados, só impede de você fazer inferência "causal".<br><br>Eu tenho certa preocupação em encaixar em um delineamento experimental um estudo que é observacional por conta do "nem tudo que parece é". Por exemplo, quando se tem 2 sistemas (plantio direto e convencional) lado a lado (duas faixas, uma única unidade de cada) e se coleta 10 amostras de solo de cada (20 no total), muitos associam isso a um delineamento inteiramente casualizado (DIC). Mas isso não é. Em um DIC, as 20 amostas são de 20 parcelas, 10 para cada tratamento que foram casualizados livremente. Além disso, a variância entre amostas dentro da mesma unidade (em 2 faixas) tem tudo para ser menor que a variância entre parcelas (no DIC). Em resumo, você acaba testando efeitos não comparáveis (pela falta de repetição e casualização) usando uma estimativa de variância equivocadamente otimista.<br><br>À disposição.<br></div><div class="gmail_default" style="font-family:trebuchet ms,sans-serif">Walmes.<br></div><br></div>