<div dir="ltr">Obrigada Walmes, a sua explicação me ajudou a entender a necessidade da utilização do modelo de fração de cura para a análise com dados de germinação. Procurarei aplicar a metodologia aos dados. Por acaso o pacote utilizado por você foi o gfcure? É que estou tendo dificuldades para instalá-lo.<div><br></div><div>Att</div><div><i style="font-size:13px;text-align:center"><b><br></b></i></div><div><i style="font-size:13px;text-align:center"><b> Fabiana </b></i></div><div class="gmail_extra"><div><div class="gmail_signature"><div dir="ltr"><div style="font-size:13px;text-align:center"><br></div></div></div></div>
<br><div class="gmail_quote">Em 13 de novembro de 2015 20:34, Walmes Zeviani <span dir="ltr"><<a href="mailto:walmeszeviani@gmail.com" target="_blank">walmeszeviani@gmail.com</a>></span> escreveu:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div dir="ltr"><div style="font-family:trebuchet ms,sans-serif">No meu jeito de entender o problema, como já analisei dados semelhantes, o mais adequado é análise de sobrevivência e não binomial.<br></div><div style="font-family:trebuchet ms,sans-serif">Binomial é assim: você diz que vai observar um evento no tempo t1, t2, t3, etc que pode ter desfecho de 0 (fracasso) ou 1 (sucesso). Com sobrevivência  assim: você fica observando até ocorrer o desfecho e registra quando ele ocorreu (tempo para ocorrência).<br><br></div><div style="font-family:trebuchet ms,sans-serif">O experimento, se for como os que já trabalhei, coloca 50 sementes para germinar e periodicamente conta quantas germinaram. O número de sementes germinadas no tempo é uma função escada que não decai. Ou seja, se em t1 tem x=3 sementes, em t2 tem-se que x>=3. Dessa forma, o n da binomial no t2 não é mais 50 e sim 47 (sementes que restaram). Isso tem que ser levado em consideração. Considerar n fixo em 50 não considero adequando e tão pouco assumir independência entre os x observados com n=50. Se o n for decaindo conforme os sucessos aumentam, tem uma coisa aí de independência condicional, não sei ao certo.<br><br>Chega um ponto também, que por razões naturais, mesmo que o tempo vá para infinito, algumas sementes não germinam, ou seja, você não observa germinação das 50. Isso porque existem sementes com potencial para germinar e existem aquelas (uma fração) que não vão germinar (proporção de curados ou fração de zeros) que sofreram impacto mecânico danoso ou ataque de insetos, etc.<br><br></div><div style="font-family:trebuchet ms,sans-serif">Com modelo de sobrevivência o raciocínio é assim: cada semente (das 50 por gerbox) é um indivíduo para o qual eu meço o tempo para germinar. No caso, é uma censura intervalar de 1 dia. As caixas de gerbox são as unidades experimentais, as sementes são as amostrais. Você declararia um modelo de sobrevivência com efeito aleatório de gerbox. Pode declarar fração de cura para estimar a fração de sementes sem potencial de germinação. Estão seria estimado a curva de sobrevivência das sementes que relaciona probabilidade de germinação (esse é o desfecho) e tempo. No binomial você também teria probabilidade e tempo associados. A diferença é quem a variável aleatória do problema: o desfecho observado no tempo ou o tempo observado para o desfecho.<br><br>À disposição.<br></div><div style="font-family:trebuchet ms,sans-serif">Walmes.<br></div><div style="font-family:trebuchet ms,sans-serif"><br></div><div style="font-family:trebuchet ms,sans-serif"><br><br></div>​</div>
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