<div dir="ltr">Andre,<div><br>Minha leitura, isso pelo menos na época em que eu estava começando o mestrado na USP em 2005, é que o mestrado era considerado somente um nível intermediário a ser completado antes de fazer o doutorado, para poder seguir carreira acadêmica em estatística. A única razão pela qual não se elimina o mestrado e se vai para o doutorado direto é que o pulo pode ser muito alto. Os professores do departamento de Estatística então recomendavam fazer o mestrado primeiro para depois ir para o Doutorado. Fazer só o mestrado para seguir carreira acadêmica deixou de ser uma opção há muito tempo..</div><div><br></div><div>Abcs,</div></div><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote">2015-01-15 10:51 GMT-02:00 Marcelo Castelani <span dir="ltr"><<a href="mailto:marcelo@scanboo.com.br" target="_blank">marcelo@scanboo.com.br</a>></span>:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div dir="ltr">Pessoal, bom dia!<div><br></div><div>Aproveitando o assunto, aqui na empresa onde trabalho estamos muito interessados em aplicar R em algumas atividades e procuramos alguém que possa dar um treinamento in-company básico sobre R. A equipe é formada por desenvolvedores de alto nível com no mínimo pós graduação. </div><div><br></div>Estamos no ABC, em São Caetano. Se alguém tiver interesse e disponibilidade por favor entre em contato contato comigo via <a href="mailto:marcelo@scanboo.com.br" target="_blank">marcelo@scanboo.com.br</a>.</div><div dir="ltr"><br></div><div dir="ltr">Abraços <span></span></div><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote">Em 15 de janeiro de 2015 09:17, Marcelo Laia <span dir="ltr"><<a>marcelolaia@gmail.com</a>></span> escreveu:<div><div class="h5"><br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">Olá André,<br>
<br>
A política do MEC, acertada, é a contratação de doutores. Portanto,<br>
você tem razão em afirmar que mestrado não serve para a docência em IES<br>
Federais.<br>
<br>
Mas, existem exceções, como áreas carente de profissionais doutores ou<br>
áreas em que não é comum o doutorado (medicina, por exemplo), ou em<br>
regiões pouco atrativas. Nesses casos, contrata-se mestres.<br>
<br>
Veja o que diz a Lei 12.772/2012, que dispõe sobre a carreira docente:<br>
<br>
Art. 8º O ingresso na Carreira de Magistério Superior ocorrerá sempre<br>
no primeiro nível de vencimento da Classe A, mediante aprovação em<br>
concurso público de provas e títulos.<br>
(...)<br>
§ 1º O concurso público de que trata o caput tem como requisito de<br>
ingresso o título de doutor na área exigida no concurso.<br>
(...)<br>
§ 3º A IFE poderá dispensar, no edital do concurso, a exigência de<br>
título de doutor, substituindo-a pela de título de mestre, de<br>
especialista ou por diploma de graduação, quando se tratar de<br>
provimento para área de conhecimento ou em localidade com grave<br>
carência de detentores da titulação acadêmica de doutor, conforme<br>
decisão fundamentada de seu Conselho Superior.<br>
<br>
Veja que para contratar mestre deve-se fundamentar a decisão e esta<br>
deve ser aprovada pelo Colegiado Superior (CONSU, CU, CONSUNI, etc...).<br>
<br>
Laia<br>
<div><div><br>
<br>
<br>
<br>
On 15/01/15 at 09:03am, <a>andrebvs@bol.com.br</a> wrote:<br>
> Tenho notado em inúmeros editais no que diz respeito a concurso para<br>
> docente em universidades públicas, que dificilmente abrem concurso para<br>
> Prof. Assistente na área da estatística, então, que motivação existe<br>
> para se fazer mestrado? porque não eliminam a pós-graduação em nível<br>
> "mestrado" e consideram apenas o doutorado como pós-graduação? Se<br>
> continuar assim, acredito que mestre em estatística não terá mais vez<br>
> em concurso público em algum futuro próximo.<br>
> André!<br>
<br>
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Marcelo<br>
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