[R-br] Prof. Assistente vs Prof. Adjunto

João Paulo Alves joaopaulogoisalves em gmail.com
Sábado Janeiro 17 11:18:30 BRST 2015


O problema q eu vejo é q muitas vezes se abre mão de um profissional
comprometido que possui mestrado, por um que nao se interessa pelo ensino
(principalmente) e pesquisa com doutorado.

Já vimos muitas vezes este tipo de situação: abre-se um edital para
doutorado para um profissional especifico, mesmo sabendo que ha um mestre
muito mais experiente e qualificado.

Deve fazer sentido na cabeça desse pessoal [?]

Em 17 de janeiro de 2015 08:55, Fernando Henrique Ferraz Pereira da Rosa <
mentus em gmail.com> escreveu:

> Andre,
>
> Minha leitura, isso pelo menos na época em que eu estava começando o
> mestrado na USP em 2005, é que o mestrado era considerado somente um nível
> intermediário a ser completado antes de fazer o doutorado, para poder
> seguir carreira acadêmica em estatística. A única razão pela qual não se
> elimina o mestrado e se vai para o doutorado direto é que o pulo pode ser
> muito alto. Os professores do departamento de Estatística então
> recomendavam fazer o mestrado primeiro para depois ir para o Doutorado.
> Fazer só o mestrado para seguir carreira acadêmica deixou de ser uma opção
> há muito tempo..
>
> Abcs,
>
> 2015-01-15 10:51 GMT-02:00 Marcelo Castelani <marcelo em scanboo.com.br>:
>
> Pessoal, bom dia!
>>
>> Aproveitando o assunto, aqui na empresa onde trabalho estamos muito
>> interessados em aplicar R em algumas atividades e procuramos alguém que
>> possa dar um treinamento in-company básico sobre R. A equipe é formada por
>> desenvolvedores de alto nível com no mínimo pós graduação.
>>
>> Estamos no ABC, em São Caetano. Se alguém tiver interesse e
>> disponibilidade por favor entre em contato contato comigo via
>> marcelo em scanboo.com.br.
>>
>> Abraços
>>
>> Em 15 de janeiro de 2015 09:17, Marcelo Laia <marcelolaia em gmail.com>
>> escreveu:
>>
>> Olá André,
>>>
>>> A política do MEC, acertada, é a contratação de doutores. Portanto,
>>> você tem razão em afirmar que mestrado não serve para a docência em IES
>>> Federais.
>>>
>>> Mas, existem exceções, como áreas carente de profissionais doutores ou
>>> áreas em que não é comum o doutorado (medicina, por exemplo), ou em
>>> regiões pouco atrativas. Nesses casos, contrata-se mestres.
>>>
>>> Veja o que diz a Lei 12.772/2012, que dispõe sobre a carreira docente:
>>>
>>> Art. 8º  O ingresso na Carreira de Magistério Superior ocorrerá sempre
>>> no primeiro nível de vencimento da Classe A, mediante aprovação em
>>> concurso público de provas e títulos.
>>> (...)
>>> § 1º  O concurso público de que trata o caput tem como requisito de
>>> ingresso o título de doutor na área exigida no concurso.
>>> (...)
>>> § 3º  A IFE poderá dispensar, no edital do concurso, a exigência de
>>> título de doutor, substituindo-a pela de título de mestre, de
>>> especialista ou por diploma de graduação, quando se tratar de
>>> provimento para área de conhecimento ou em localidade com grave
>>> carência de detentores da titulação acadêmica de doutor, conforme
>>> decisão fundamentada de seu Conselho Superior.
>>>
>>> Veja que para contratar mestre deve-se fundamentar a decisão e esta
>>> deve ser aprovada pelo Colegiado Superior (CONSU, CU, CONSUNI, etc...).
>>>
>>> Laia
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> On 15/01/15 at 09:03am, andrebvs em bol.com.br wrote:
>>> >    Tenho notado em inúmeros editais no que diz respeito a concurso para
>>> >    docente em universidades públicas, que dificilmente abrem concurso
>>> para
>>> >    Prof. Assistente na área da estatística, então, que motivação existe
>>> >    para se fazer mestrado? porque não eliminam a pós-graduação em nível
>>> >    "mestrado" e consideram apenas o doutorado como pós-graduação? Se
>>> >    continuar assim, acredito que mestre em estatística não terá mais
>>> vez
>>> >    em concurso público em algum futuro próximo.
>>> >    André!
>>>
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